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Essas 11,1 milhões de toneladas emitidas se referem apenas às obras de preparação para o Mundial. Durante o torneio, que demora cerca de um mês, o consumo será de 3 milhões de toneladas de CO2e, o mesmo que cerca de 49 mil domicílios consomem em energia durante 12 meses.
O Estudo de Impacto de Emissões em CO2 Equivalente da Copa 2014, da consultoria Personal CO2Zero, indica que o transporte aéreo será o maior agente de emissão durante a Copa, sendo responsável por 60% dos gases.
A redução da emissão de gases geradores do efeito estufa pode ser convertida em créditos de carbono. O relatório da Personal CO2Zero aponta que seria necessário um investimento de US$ 18,5 milhões por parte da Fifa para neutralizar o evento, considerando um crédito de carbono do mercado voluntário ao custo de US$ 5.
"As emissões que não forem passíveis de redução devem ser neutralizadas por meio de apoio a projetos geradores de créditos de carbono", comentou Daniel Machado, executivo da empresa de consultoria.
Em junho, a Fifa anunciou que investirá US$ 20 milhões para que o Mundial no Brasil seja sustentável. "Isso indica consciência da entidade sobre os impactos da realização do evento, mas o ideal ainda seria reduzir as emissões na origem, e não neutralizá-las posteriormente",observou Machado.
São Paulo, Salvador, Natal e Rio de Janeiro respondem por 56,7% das emissões estimadas, considerando a construção de estádios e investimentos em infraestrutura (mobilidade e aeroportos).
O ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O estado do Rio de Janeiro será o mais badalado para as atividades da Copa do Mundo. Logo,