trabalho
INTRODUÇÃO
A planta absorve os elementos de que necessita do meio onde vive.
Muitas vezes absorve elementos de que não precisa, alguns dos quais podem ser tóxicos. Daí temos que todos os elementos essenciais devem ser encontrados na planta, mas nem todos os elementos encontrados na planta são essenciais.
Experimentos, tais como, técnicas de cultura em água e areia, levaram ao reconhecimento de elementos que são essenciais para as plantas. Muitas experiências de culturas em solução nutritiva, mostraram para uma série de espécies de plantas a necessidade de nitrogênio, fósforo, enxofre, potássio, cálcio, magnésio e ferro.
Os critérios de essencialidade, geralmente aceitos hoje em dia, são: 1) a planta não pode completar seu ciclo vital na ausência do elemento; 2) sua ação deve ser específica e não pode ser substituído por outro elemento; 3) seu efeito sobre a planta deve ser direto. Isto é, o elemento deve estar diretamente implicado no metabolismo, e não atuando nele indiretamente, como por exemplo, promovendo ou retardando a utilização de algum outro elemento essencial ou tóxico.
Excetuando-se o carbono, o hidrogênio e o oxigênio, determinou-se que a planta necessita de treze elementos minerais essenciais, os quais foram classificados em macronutrientes e micronutrientes. Eles são retirados do solo, na forma iônica, com a água, ou por transporte ativo, sendo levados pelo xilema até a parte aérea da planta, onde são utilizados ou redistribuídos.
São macronutrientes - nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio
(Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S).
São micronutrientes - boro (B); cloro (Cl), ferro (Fe), manganês (Mn), molibdênio (Mo), cobre (Cu) e zinco (Zn).
A separação entre macro e micronutrientes obedece a razões apenas quantitativas. Os macronutrientes são exigidos em quantidades maiores, aparecendo na matéria seca do tecido vegetal em teores maiores (0,5 a 3 ou 4% do peso seco da