Trabalho
Durante a última década, fenômeno notável do mercado global emergente é a crescente convergência da demanda de produtos industriais e de consumo.
Os jovens, no Japão, Estados Unidos e Brasil queriam o mesmo walkman, os mesmos jeans, os mesmos tênis e ouvir a mesma música. Fazem parte da geração dos refrigerantes. Os clientes industriais estão à procura dos mesmos equipamentos de geração de energia, mecânicos e de sistema de controle de poluição. Assim, a Globalização instaurou-se e o comerciante, ou qualquer outro profissional, tem como seu concorrente, empresas ou profissionais vindos de países muito distantes - mas dispostos a concorrer com os mesmos produtos, serviços e preços, muitas vezes até mais competitivos. O mundo tornou-se muito pequeno. Qual é a causa dessa homogeneização? Os níveis equivalentes de educação entre os consumidores. A concretização de infra-estruturas materiais, sociais e tecnológicas semelhantes que reduziram, significativamente, o custo de comunicação e transporte. Isso permitiu a jovens e velhos, alto grau de mobilidade. Promoveu rápida divulgação da última moda e outras tendências de consumo. A mídia de massa, prontamente acessível, apoia a publicidade extensiva das grandes empresas.
Os administradores, mesmo aceitando a inevitabilidade da concorrência global, veem-se diante de fato novo: a ideia das alianças estratégicas. Como melhorar produtos e serviços e/ou colocá-los em diversas partes do mundo com custos competitivos?
As alianças estratégicas não surgiram por acaso; estão intimamente ligadas ao advento do mercado global integrado, em que empresas já não estão limitadas às fronteiras nacionais e nem organizacionais. As empresas nacionais e multinacionais vêm percebendo igualmente que não só é viável basear-se na competência de outras empresas do mundo para concorrer com maior eficácia, como, freqüentemente, é necessário. Número expressivo vem procurando construir redes