trabalho
COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
GRUPO DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL
CENTRO DE FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS E CONSERVAÇÃO DO SOLO
CURSO DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLOS
APTA Regional Centro-Norte – Pindorama, SP
Outubro de 2008
Manejo de Solos
Antônio Paulo Ronchi1
1 – Considerações iniciais
A
erosão é um dos maiores problemas para a agricultura em qualquer parte do mundo. Em São Paulo, atinge níveis críticos em quase 200 municípios. Em
decorrência, grandes áreas estão se tornando impróprias para a atividade agrícola e muitos mananciais estão sendo assoreados.
As perdas de solo por erosão no Estado de São Paulo dependem de vários fatores climáticos, físicos e edáficos da região.
A estimativa de perdas de solo em razão da declividade do terreno é apresentada na tabela 1.
Classe de declive (%)
0 – 15
15 – 25
25 – 40
> 40
Área (%)
56
32
10
2
Perda de solo (t/ha/ano)
0 – 50
50 – 100
100 – 150
80 – 100
Tabela 1 – Estimativa de perda de solo em função da declividade do terreno; fonte: IAC
Por sua vez, as perdas de solo e de água em função do comprimento de rampa são narradas na tabela 2.
1
Engenheiro agrônomo. EDA, Sorocaba.
1
SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO
COORDENADORIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA
GRUPO DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL
CENTRO DE FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS E CONSERVAÇÃO DO SOLO
Comprimento de rampa (m)
25
50
100
Solo (t/ha)
56
32
10
Perdas
Água (% de chuva)
0 – 50
50 – 100
100 – 150
Tabela 2 – Perdas de solo em face do comprimento da rampa; fonte: CATI
2 – Controle de erosão
H
á formas de controle da erosão de solos. De acordo com Bertoni & Lombardi
Neto (1990) e Lepsch (1976), as principais práticas de controle são baseadas
em:
■ Proteger o solo contra o impacto da água que cai: cobrir o solo para amortecer o impacto das gotas das chuvas e diminuir o desprendimento das partículas do solo;
■ Diminuir a