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SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO
O Assistente Social é caracterizado como um trabalhador assalariado e portador de um projeto profissional enraizado de processos históricos e trata alguns determinantes históricos que explicam as transformações dos espaços ocupacionais que são o Estado, empresas (privado), ONGs (3º setor) e organizações da classe trabalhadora.
Os espaços ocupacionais dos assistentes sociais e sua transformação só podem ser entendidos dentro de uma totalidade histórica e as formas assumidas pelo capital no processo de revitalização da acumulação no cenário de crise mundial. Essas medidas de superação da crise sustentam-se no aprofundamento da exploração e a expropriação incidindo diretamente no universo do trabalho e dos direitos.
Os Assistentes Sociais atuam em todas as políticas sociais que estejam na constituição federal, no campo dos direitos sociais e direitos humanos. O fato de o serviço social ser regulamentado como uma profissão liberal, embora em choque com a sua prática efetiva, que depende de uma relação contratual de trabalho com as entidades empregadoras, atribui ao profissional certas prerrogativas, como o respeito a um código de ética, que lhe preservam certo poder de barganha diante das instituições, na defesa de suas próprias iniciativas.
É de responsabilidade de o profissional mediar direito e intervir na relação do Estado com os setores menos favorecidos da sociedade, com relação às classes menos assistidas de serviços e políticas sociais.
2 DESENVOLVIMENTO
A construção da profissão de Assistente Social no Brasil é um processo histórico passando de uma concepção de uma relação com a sociedade alimentada basicamente pela doutrina social da igreja católica que tinha como caráter principal o assistencialismo.
Nos anos 50, o