Trabalho
Segundo relatório publicado em 2004 pela OMS, a imunização representa uma das medidas chave em saúde para que se atinja essa meta, uma vez que aproximadamente um quarto da taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos de idade em 2002 foi atribuído a doenças imunopreveníveis. Apesar dos progressos feitos na direção da erradicação da poliomielite e na redução da mortalidade por sarampo e tétano neonatal, por exemplo, estima-se que 1,4 milhões de crianças morreram no mundo em 2002 devido a doenças para as quais há vacinas amplamente disponíveis. A maioria dessas mortes foi causada por sarampo, infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo B, coqueluche e tétano neonatal.7 Para atingir estes objetivos, o Departamento de Imunização, Vacinas e Biológicos da
OMS vem trabalhando com a United Nations Children´s Fund (UNICEF) e governos do mundo todo, no sentido de desenvolver novas estratégias de imunização. É necessário ampliar as coberturas vacinais, fornecer vacinas que tenham impacto significativo na morbimortalidade da população e implementar outras ações em saúde pública durante o processo de imunização. Além disso, pesquisas vêm sendo conduzidas para a criação de novos imunobiológicos.7,8 1.3. Vacinas no Brasil No Brasil, os programas de imunização foram se consolidando gradualmente, especialmente nos últimos 30 anos. Em