Trabalho

13;00h Fator politico: a SEAP que deve custodiar pessoas presas, esta guardando pessoas que esta em liberdade. Estão sendo mantido, funcionário, gasolina agua, etc. para pessoas que não são nossa população usuária. Essa população usuária deveria estar na secretaria estadual de saúde. Na secretária municipal de saúde. É dito isso sempre. Esta população não é da SEAP e sim da saúde e da assistência. Este terreno é uma propriedade doada pelo Srº Heitor Carrilho que em vida. Ouve uma lei federal na época que foi renovada e reafirmada que aqui só serve para saúde mental. Então se saírem todos os pacientes daqui a SEAP não poderá pegar esse espaço para apreensão de novos presos.
O projeto institucional que existe hoje, é dar um destino para cada um desses abrigados, não vamos receber novos pacientes, e estar em questão esse ano de 2013 a perícia. Que ficam aqui em duas salas no prédio. A ideia é que eles saiam. A perícia se tornou um gigante. Deveria existir um órgão de perícia, com diretor próprio, contratar peritos enfim. Isso é um projeto para esse ano, mais já esta se arrastando. Essa pericia deveria se desvincular do Heitor Carrilho. O prazo para a entrega de um resultado de perícia é de 45 dias, mais aqui leva até sete meses. E quem responde por isso sou eu (Tânia Dhamer), como diretora. Sem ter nada a ver com isso. É uma tarefa enorme. Os funcionários saíram todos da assistência. O perito ganha o mesmo salário que nós técnicos e assistentes sociais ganham.
13;25h
Circulação de dinheiro.
Alguns pacientes tem caderneta de poupança, conta bancaria e outros não. Tivemos que administra esse processo aqui, isso faz parte do processo de desistitucionalização, não tínhamos dinheiro circulando aqui. Foi estabelecido 50 reais por semana para o paciente. Eles saem, compram o que precisa sozinho ou acompanhado. Esse dinheiro é retirado do banco, onde um psicólogo ou assistente social vai com ele, esse dinheiro é posto aqui em um setor e damos entrada