Trabalho
04 questão
Fatos históricos mostram a ideia ambígua sobre a mulher. A mesma que dá a vida anuncia a morte, sentida ao longo dos séculos. O corpo da mulher como fonte de pecado (séculos XVII, XVIII), acaba se transformando em corpo-objeto, objeto de estudo da ciência moderna. Este corpo perde suas características sensíveis, torna-se máquina, objeto manipulável, da razão masculina, colocado em um patamar de inferioridade. A razão que lutava contra as ambivalências, época da razão científica, entra em contradição; esta razão ao mesmo tempo em que se dizia libertadora, estava tirando o homem da idade das trevas, aprisionava a mulher. Esta ciência moderna, científica, libertadora, que lutava contra dogmas reprimiu as mulheres, seu corpo, sua natureza, seus sentimentos e suas paixões. Cerceou de inteligência, sua capacidade de decisão, sua vida.
A par da reivindicação do direito à instrução as mulheres reivindicaram o direito ao trabalho remunerado. Tal criou uma revolução social no século XIX; - as mulheres competiam com os homens no mercado de trabalho, mas são as mulheres instruídas que criam o verdadeiro problema social; - Que fazer com elas? Que papel atribuir-lhes? Tal gerou a maior reviravolta no mundo masculino, obrigando-o ao reconhecimento altruísta do direito à cultura da mulher face à sua natureza humana e inteligência. Para resolver a questão a cultura ocidental cria um novo conceito da mulher; - A Mestre
Escola – Como educadora dos filhos da classe operária ela assume a maternidade civil e politica, pela primeira vez um papel público; - o de mãe civil. Em 1888 Amália Vaz de
Carvalho escreveu num artigo “É natural que daqui a pouco tenhamos as mulheres a pedirem voto, agora que já têm liceu” - O que ocorreu no fim do século XIX só tendo tido frutos em Portugal em pleno século XX (5 de Maio de 1931).
05 questão
O estado é um coletivo ilusório a partir do momento que numa sociedade de classes onde a divisão do trabalho é