trabalho
A expressão da consistência quando o solo está seco (dureza) é a resistência à ruptura dos torrões.
Para determinar a dureza pega-se um torrão de solo, a fim de tentar quebrá-lo com os dedos, ou, se não for possível, com a(s) mão(s). A consistência do solo seco varia de solta até extremamente dura (LEMOS e
SANTOS, 1996). Uma amostra de um solo extremamente duro não pode ser quebrada mesmo utilizando ambas as mãos. Em um solo extremamente duro é difícil a penetração das raízes das plantas, o preparo do solo para o cultivo pelo produtor rural, ou a escavação de poços ou fundações de casas.
6.2. CONSISTÊNCIA DO SOLO ÚMIDO (FRIABILIDADE)
É também determinada a partir de um torrão de solo, mas este deve estar ligeiramente úmido (não molhado). Tenta-se romper o torrão úmido com os dedos (ou se necessário com a mão), para verificar a resistência à pressão. Este estado de consistência é conhecido como friabilidade e pode variar de solta a extremamente firme (LEMOS e SANTOS, 1996). Empiricamente, os produtores rurais normalmente preferem preparar o solo neste estado de consistência, pois o solo oferece menor resistência, tendo em vista que as forças de coesão e adesão são menores. O aluno poderá observar que a força utilizada para romper um torrão úmido é menor do que se o mesmo estivesse seco, pois diminuem as forças de coesão entre as partículas de solo.
6.3. CONSISTÊNCIA DO SOLO MOLHADO
É caracterizada pela plasticidade e pegajosidade, e determinada em amostras de solo molhadas.
A plasticidade é observada quando o material do solo, no estado molhado, ao ser manipulado, pode ser modelado constituindo diferentes formas (por exemplo, moldar e dobrar um fio com 3 a 4 mm). A plasticidade varia de não plástica até muito plástica (LEMOS e SANTOS, 1996). A plasticidade do solo é uma propriedade muito utilizada pelos professores de artes, mas é útil ao engenheiro civil, ao artesão e ao agricultor. A