trabalho
Esta bordagem teórica supõe que o estudo da personalidade é uma parte do campo geral do estudo sobre a aprendizagem. Uma vez que a grande maioria dos comportamentos do homem é aprendida, uma compreensão fundamental da personalidade decorre, antes de tudo, de nossas observações acerca de como e sob que condições esses comportamentos são adquiridos. Assim, os tipos particulares de comportamento adquiridos durante o nosso desenvolvimento constituem o nosso comportamento peculiar e formam a nossa própria personalidade. Está claro que esta teoria despreza, em grande parte, as variáveis genéticas da personalidade, explicando a conduta em termos de efeitos ambientais.
Em certos aspectos, há uma semelhança entre as teorias da aprendizagem e psicanalítica. Ambas são teorias desenvolvimentistas, destacam a importância das primeiras experiências na formação da personalidade e postulam que a personalidade é determinada a partir das experiências passadas. A própria noção freudiana de ''internalização'' poderia ser, muitas vezes, substituída pela palavra ''aprendizagem''. Na verdade, não só na teoria psicanalítica, mas em praticamente todas as outras teorias, há a noção da aprendizagem como um dos principais determinantes da personalidade, embora não coloquem toda a ênfase neste fator, como o faz a teoria de Skinner, Bandura e de outros teóricos da aprendizagem.
Teoria da Aprendizagem Observacional/Social
Bandura formulou esta teoria que sublinha que, imitando um modelo, adquire-se nova informação que serve de guia para um futuro comportamento. Segundo ele há dois tipos de aprendizagem por observação: A aprendizagem directa em que aprendo com o que me acontece. E a aprendizagem indirecta em que aprendo com o que acontece aos outros. Ou seja, eu aprendo observando o comportamento do outro e a reacção dos outros sobre ele, imitando ou evitando imitar o outro, conforme a reacção dos outros. Por exemplo, uma criança vê uma outra