trabalho
Interesses políticos e econômicos estavam em jogo e faziam os territórios africanos serem muito cobiçados pelas principais nações europeias, que investiam em expedições de estudo e ocupação.
Expedições e conferencias de geógrafos e viajantes, como a Conferência internacional de Bruxelas, que aconteceu em setembro de 1876. Ingleses e holandeses.
Portugal se dedicou ao reconhecimento internacional de seus domínios na África.
A França empenhou-se igualmente em conseguir o controle na Tunísia, do Marrocos e de parte do Congo.
Conferencia de Berlim, dela participaram França, Bélgica, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha, Rússia, Estados Unidos, Dinamarca, Suécia, Noruega, Países Baixos, Áustria-Hungria e Turquia. Celebraram um acordo que se chamou a partilha da África, que organizava a corrida das nações europeias para conquistar os poucos territórios livres no continente africano.
O principio geral acordado em Berlim reconhecia a área de influencia, em território africano, das potencias estrangeiras e legitimava as conquistas que poderiam ser feitas na zona que cabia a cada uma delas.
O resultado foi a ampliação, na África, dos impérios coloniais de Grã-Bretanha, da França e de Portugal e a definição de uma fatia da partilha colonial para a Alemanha, a Itália e a Bélgica.
Em grande medida a conferência de Berlim demarcou as fronteiras atuais dois países africanos. Nesse processo de divisão dos territórios entre as nações europeias, não foram levadas em consideração as formas de organização tradicionais dos africanos nem suas especificidades linguísticas e culturais. Muitas vezes, a partilha agrupou etnias historicamente rivais e separou outras com elementos de identidade cultural comuns.
Os movimentos de resistência à dominação europeia não puderam, pelo menos a curto prazo, conter o avanço imperialista. No saldo geral da partilha, apenas a Libéria e a Etiópia ficaram fora do domínio europeu.
A maior parte dos