trabalho
Hoje é comum ouvirmos comentários como “nos últimos anos” vivemos na era da globalização, onde quase tudo se converge e as regras vão desaparecendo de nossa sociedade, ou prevalece apenas para alguns, no caso para a minoria. O termo globalização e neoliberalismo são temas bastante discutidos nos tempos atuais em decorrência de algumas ambigüidades em sua significação. É nesse sentido, que faremos alguns questionamentos necessários acerca dos efeitos da globalização e do neoliberalismo e qual o papel da escola nesse contexto?
Não há duvidas dos impactos causados pela globalização, mas essa realidade é camuflada diante de nossos olhos ou fingimos que essas mudanças não interferem sobre nossa cultura e educação, ao mesmo tempo em que a educação é afetada por esse contexto nos perguntamos como fica a autonomia da escola perante as transformações políticas e sociais? Pois bem, parece um grande desafio para a escola driblar as ideologias já impostas isso por que a globalização parece ter contaminado todo o mundo e a educação aparece nesse contexto como mais uma mercadoria a ser ofertada e infelizmente só os “afortunados” são favorecidos, enquanto os desprovidos de capital se contentam apenas com a educação básica como defende o neoliberalismo.
Diante dos questionamentos levantados, temos sempre uma resposta pronta, de que o papel da escola deve ser por uma educação transformadora reflexiva e que forme cidadãos críticos capazes de contribuir com a mudança que tanto queremos em nossa sociedade, só que, na teoria é tudo fácil, mas na prática a realidade é totalmente diferente, pois a educação sendo uma mercadoria ofertada não está acessível a todos, não como da maneira como prega o neoliberalismo e quando está, mesmo sendo obrigação do estado é ofertada para alguns como uma mercadoria de menos valia, ou seja, como um produto defeituoso.
Dessa maneira, temos a evidencia de que há seletividade e elitização do