Trabalho
O Serviço Social teve o seu início como profissão na segunda metade da década de 30 do século passado, mas os seus primeiros traços começaram aparecer junto as atividades sociais realizadas na década de 20, pela igreja Católica quando resolve intervir politicamente neste processo.
Apesar de pensamentos divergentes do “Oficial“ do Serviço Social e de contradições e antagonismos como produto foi e é condicionado pela estrutura social no qual se desenvolve pelo movimento tenso e conflitual das particularidades de cada período.
A agudização da “Questão Social” tem o seu desenvolvimento juntamente com os grandes centros urbanos e a intensificação do processo industrial, em contra partida houve a presença política das classes sociais fundamentais e o desencadeamento pela defesa de seus interesses.
O Estado só veio reconhecer a classe operária quando os seus protestos mostram a vergonha e exploração em que são submetidos, levando o crescimento e a união da classe, embora tímido, ameaçando o poder da burguesia.
O conjunto de leis sociais implementado pelo Estado Novo e o reconhecimento da presença política da classe operária fazem que seus interesses sejam reconhecidos um por um. Desta forma a “Questão Social” passa a ser a maior evidência das contradições sociais.
As vésperas da ditadura que veio a implantar o Estado Novo, surge em São Paulo no ano de 1936, a primeira Escola de Serviço Social do Brasil. O Serviço Social surge com um departamento especializado de ação social de forma alternativa a caridade e ações repreensivas.
Ao contrário da profissão de Serviço Social as leis sociais não partiram da necessidade dos trabalhadores e sim dos interesses da burguesia e do Estado no intuito de desenvolver mecanismos para o controle social direto a classe, já que faz se necessário contemplar o operariado em condições para que continue produzindo a riqueza material da sociedade.
A necessidade vinculada ao aprofundamento do