trabalho
Um dos focos de Durkheim era em como as sociedades poderiam manter a sua integridade e coerência na era moderna. A partir disto, ele procurou criar uma aproximação científica para os fenômenos sociais. Desenvolveu a Teoria do Funcionalismo que falava sobre existência e a qualidade de diferentes partes da sociedade, divididas pelas funções que exercem, mantendo o meio balanceado.
Também falava que a sociedade é mais do que a soma de suas partes. Ao contrário de Max Weber, ele não estava focado no que motivava as ações individuais das pessoas (individualismo), mas no estudo dos “fatos sociais”, termo criado por ele mesmo que descreve os fenômenos que não são limitados apenas a uma pessoa. Os fatos sociais tem uma existência independente e mais objetiva do que as ações individuais, e podem somente ser explicados por outros fatos sociais, como a região onde a sociedade está submetida, governos, etc.
Discutiu o fato de que na sociedade moderna, a divisão do trabalho ser bem maior do que antes. Várias classes de funcionários foram criadas nas fábricas. Numa linha de produção, um trabalhador não precisa saber de todo o processo de fabricação do produto, apenas da parte que lhe foi conferida. Isto gerou uma dependência cada vez maior. Antes, o fazendeiro trabalhava na sua propriedade autossuficiente, sem depender de outros grupos de trabalhadores para alimentar as necessidades. Agora, o trabalhador ganha seu dinheiro, e tem de confiá-lo a outros grupos para poder se manter (roupas, alimentação, etc).
Livros de Émile Durkheim:
Da divisão do trabalho social, 1893;
Regras do método sociológico, 1895;
O suicídio, 1897;
Sociedade e trabalho, 1907;
As formas elementares de vida religiosa, 1912;
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