O Capítulo Trabalho na Sociedade Contemporânea traz à tona a necessidade de reflexão sobre as grandes mudanças ocorridas no mundo do trabalho que desembocaram em consequências problemáticas para a Sociedade como um todo. É sabido que um dos desafios da Sociologia é justamente o de procurar identificar as raízes dos problemas da Sociedade e propor as possíveis soluções para esses problemas, com o tema trabalho não é diferente. O trabalho sempre teve na história um significado pejorativo que foi adquirido devido ao caráter degradante que sempre foi conferido a ele. A própria palavra trabalho deriva do latim tripalium que significa instrumento de tortura. Nas civilizações clássicas sempre o trabalho foi destinado aos escravos já que o trabalho rebaixava à alma e em contrapartida a valorização do ócio como um tempo sinônimo de privilégio para a dedicação à cultura, às artes e a assuntos mais elevados sempre foram uma constante. A própria tradição judaico cristã desvalorizou o trabalho associando-o a um castigo divino após a desobediência no Édem. A tentativa de mudança na visão do trabalho só ocorreu com o surgimento do Capitalismo que se utilizou da ideologia do protestantismo para associar o trabalho à dignidade. Contudo é esse mesmo capitalismo que semeia desemprego, fragilização dos Sindicatos, informalidade e precarização ns formas de contratação. É com esses temas que o capítulo trabalha após essas mudanças ocorridas no campo do trabalho. O texto faz também uma retrospectiva a partir da Revolução Industrial, fato histórico que marca a necessidade do surgimento de uma ciência social para a melhor compreensão das mudanças que emanaram do acontecimento. Pode-se afirmar que a Revolução Industrial é o berço da Sociologia que deu a luz aos pensadores Marx, Durkheim e Webber que são os três pilares da Sociologia. A Revolução Industrial fez surgir um grande número de ocupações o que provocou a chamada complexidade nas relações de trabalho, o que, por sua vez, gerou