Trabalho
O século XVIII é o século das Luzes ou do Iluminismo. Este conceito evoca, antes de qualquer coisa, a luz da Razão. O raciocínio humano seria o meio de atingir o progresso em todos os campos (científico, social, político, moral). A corrente filosófica iluminista acreditava na existência de um direito natural, um conjunto de direitos próprios da natureza humana. O pensamento iluminista defendia, assim, que estes direitos eram universais, isto é, diziam respeito a todos os seres humanos e, por isso, estavam acima das leis de cada Estado: Pela razão o homem pode conquistar a liberdade e a felicidade social e política; O homem é um ser perfectível e a perfectibilidade consiste em libertar-se dos preconceitos religiosos, sociais e morais, da supertição e do medo graças ao avanço das ciências, das artes e da moral. Estas ideias foram aplicadas na prática, nas revoluções liberais, sob a forma das constituições políticas.
Os principais pensadores deste período foram: Hume, Voltaire, D’Alembert, Diderot, Rousseau, Kant, Fiche e Shelling.
Filosofia Contemporânea
Abrange o pensamento filosófico que vai de meados do século XIX até os dias atuais. É mais complexa e bem mais difícil de ser definida, pois, as diferenças entre as várias filosofias ou posições filosóficas nos parecem muito grandes; isto porque estamos as vendo surgirem diante de nós. Essas diferenças de ideologias começam com a crise do idealismo alemão na segunda metade do século XIX, e mantém essa disparidade de enfoque que continua sendo a característica mais saliente da filosofia contemporânea.
No século XIX criou-se a ideia de progresso, de que os seres humanos, as sociedades, as ciências, as artes e as técnicas melhoram com o passar do tempo, acumulam conhecimento e práticas, aperfeiçoando-se cada vez mais, de modo que o presente é melhor e superior, se comparado ao passado, e o futuro será melhor e