trabalho
Nível pré-silábico
A escrita é concebida como um desenho. Lê em gravuras, fotos e outros.
Dividindo-se em duas fases:
Fase pictórica: fase caracterizada pelas garatujas, desenhos sem e com figuração. Fase gráfica primitiva: são registros, símbolos e pseudoletras, onde letras e números são misturados. Nesta fase a criança questiona muito o adulto sobre as coisas que vê no meio que a cerca.
Fase pré-silábica: nesta fase propriamente dita a criança já difere as letras dos números, desenho e símbolos e já reconhece o papel das letras na escrita.
Nível silábico
Nesta fase surge a tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõe uma escrita. É um período de maior importância evolutiva, pois é o surgimento do que Emilia Ferreiro denominou “hipótese silábica”, em que cada letra vale por uma sílaba.
A hipótese silábica pode aparecer com sinais distantes das letras do alfabeto ou aplicar-se a letras sem que se lhes atribua valores sonoros estáveis. Mas ainda nesse período, as letras começam a adquirir valores sonoros (silábicos) com certa estabilidade, estabelecendo-se uma correspondência com o eixo qualitativo: as partes sonoras semelhantes entre as palavras começam a se exprimir por letras semelhantes, o que também é fonte de conflito para a criança quando, por exemplo, produz uma mesma escrita (AO) para palavras diferentes tais como pato e gato.
O conflito entre as hipóteses internas – silábica e de quantidade – é resolvido
“acrescentando” um numero maior de grafias que as previstas. Assim, as palavras dissílabas que deveriam ser escritas com duas letras passam a ter três, para atender a hipótese de quantidade mínima, mas conflita com o fato de uma das letras não ter uma emissão possível.
O nível silábico caracteriza-se, portanto, pelos aspectos que se seguem:
Ao descobrir a silaba na fala (e não escrita) a criança sabe que a escrita vincula-se à pronúncia das partes da palavra