Trabalho
A psicossomática é antes de qualquer coisa, uma abordagem; um modo de entendimento do ser humano em toda sua integridade, sem separação mente/corpo.
Busca compreender a subjetividade da pessoa, sua historia de vida. Não privilegia mais doença ou o órgão, mas a pessoa com seu jeito de ser, de pensar e agir.
A psicossomática é o estudo empírico das relações mente-corpo em medicina e formulação das bases teóricas para a compreensão sistêmica das doenças e das intervenções transdiciplinares da terapêutica.
Medicina Psicossomática: Chicago, década 1940 e doença orgânica e simbolização. Pesquisa sobre os conflitos desencadeadores de doenças psicossomáticas e sobre os tipos de personalidade propícios a desenvolverem estas doenças. Conflitos específicos na etiologia psicossomática (artrite reumatoide, asma brônquica, colite ulcerativa, doenças graves, hipertensão essencial, neurodermotite e ulcera péptica).
A ESCOLA PSICOSSOMÁTICA AMERICANA
Nos Estados Unidos o interesse pela psicossomática surge por volta dos anos 30, consolidando-se em meados deste mesmo século com Alexander e Dunbar da escola de Chicago. Esses dois autores dirigiram seus trabalhos no sentindo de buscar estabelecer relações entre conflitos emocionais específicos e estruturas da personalidade com alguns tipos de doenças somáticas, como úlceras, enxaquecas, alergias, asma e distúrbios digestivos. Eles consideram que os transtornos psicossomáticos seriam “consequências de estados de tensão crônica relativa à expressão inadequada de determinadas vivencias, que seriam derivadas do corpo”.
Flanders Dunbar (1902-1959): Fundador da Sociedade Americana de Psicossomática, conceptualizou, em 1943, uma teoria especifica para estas doenças, a teoria dos perfis da personalidade, segundo a qual a conversão simbólica seria apenas uma forma de através da qual os mecanismos psíquicos influenciariam as funções somáticas.
Tipos de personalidade como fatos etiológico (acidentes, oclusão