Trabalho
• Algumas crianças quando descobrem que é o ponto um dos elementos que garantem a compreensão axata daquilo que o escritor quer dizer, começam a usá-lo destemidamente causando um verdadeiro ataque de pontuação no texto. • Elas colocam ponto em tudo que é possível e, também naquilo que não é possível. • Como as pausas inicialmente eram marcadas no texto pela palavra “NE”, o professor, trabalhando com essa questão, solicita aos alunos todo o cuidado no uso de tal expressão, vai além, proíbe veementemente uso dela ao longo da tessitura. • Quase sempre, o resultado disso é uma infinidade deles ao longo do texto, impedindo, de igual forma, a compreensão sonhada. • A pontuação deve ser entendida como uma opção do autor, não uma necessidade absolutamente subjetiva. • É importante que ela seja levada desde muito cedo a compreender o que significa exatamente a pontuação, uma forma de garantir que a mensagem ou a informação que se pretende passar irá ser compreendida como o autor gostaria que fosse. • Devemos nos lembrar da língua do P, usada por muitos na infância como uma forma de “esconder” de todos o que estava sendo dito. • A criança precisa acreditar que tem em suas mãos um poder, um código secreto e será ele o único a decifrá-lo, mas será de igual forma importante quando ela quiser dizer a todo mundo uma mensagem ou uma informação e necessitar de um código universal. • Certamente, a percepção para os critérios de pontuação estará sendo bem desenvolvido ou talvez ate garantida. • É como se a pontuação fosse a senha que o autor usa para proteger o seu texto, mas nesse caso, essa senha usada pelo autor é apresentada ao leitor por meio da pontuação.
4- Vocabulário
• O vocabulário tem de ser uma preocupação constante na formação da criança. • Não podemos ignorar que o vocabulário de uma criança pode ficar a cargo somente da televisão ou da informalidade pela qual passam as nossas relações.