Trabalho
Arquitetura. Turma “B”
Resenha crítica opcional. (Sobre o livro: O que é arte – Jorge Coli)
Artes ou arte? As explicações são inúmeras e quase sempre entram em divergência. Desse modo, é mais proveitoso entrar num contato direto com a arte através de suas inúmeras manifestações do que tentar defini-la.
No entanto, quando entramos em contato com obras de arte, podemos hesitar a importância de algumas de suas manifestações. Assim, mudaremos a pergunta: o que não pode ser arte? E ainda mais, quem vai responder com propriedade a esta pergunta? Sem dúvida nenhuma nossa cultura está preparada para isto.
A princípio é faz-se necessário compreender que existe uma hierarquia, fruto dos julgamentos recorrentes e de critérios. Assim, objetos de arte são considerados como tal e ainda hierarquizados entre si. No topo da pirâmide estão as obras-primas dos artistas, que antigamente eram consideradas em função de sua perfeição técnica e hoje são submetidas a diversos critérios bem menos objetivos.
No final de tudo, entre tantas controvérsias sobre o valor de uma obra de arte, valerá a opinião da massa, ou seja, de uma maioria. Tal pensamento fica fácil quando se trata de um Cézanne, por exemplo, uma unanimidade, mas não é tão simples assim quando se trata de um pintor como Guido Reni, celebridade de seu tempo e, no entanto hoje, considerado bem menos expressivo, o que mostra que mesmo as unanimidades de hoje poderiam não sê-las amanhã. Podemos concluir que, em se tratando de arte, tudo é muito dinâmico.
Além disso, nos confrontamos com a influência da própria crítica. Uma vez considerado bom pela crítica, o objeto de arte tende mesmo a nos parecer bom. O inverso é verdadeiro.
Outro elemento importante que proporciona um melhor entendimento da obra de arte é o estilo. Trata-se do emprego de certos elementos de construções que, ao se tornarem recorrentes, identificam o artista. Assim, o autor é reconhecido em sua obra em função de seu estilo.
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