Trabalho
Um veículo saindo do repouso, para atingir uma certa velocidade tem que acelerar, isto é, aumentar sua velocidade de zero a um valor final. Se esse aumento se der de modo uniforme, a aceleração é constante, isto é, a cada segundo que passa a velocidade aumenta de um valor que é sempre o mesmo.
Se a for o valor dessa aceleração, medida em m/s2, a velocidade, a partir de um valor v0, aumenta pelo valo at durante um tempo t dado em segundos, isto é, após t segundos, a velocidade atingiu o valor.
v = v0 + at
A distância que o corpo percorreu, a partir da distância s0, é calculada pela relação (1)
s = s0 + vot + at2/2
(1) a dedução dessa relação requer a utilização de ferramentas matemáticas avançadas.
Caso a velocidade diminua, a aceleração é negativa e pode ser chamada de desaceleração.
O movimento pode se dar sobre uma trajetória retilínea ou curvilínea. As relações são idênticas, a única diferença sendo a forma de se medir a distância e de se interpretar a velocidade e a aceleração. A velocidade corresponde a um VETOR VELOCIDADE sempre tangente à trajetória.
A aceleração acima definida corresponde a um VETOR ACELERAÇÃO TANGENCIAL, sempre tangente à trajetória. No caso de movimento curvilíneo aparece, de novo, a aceleração normal, cujo valor em cada instante é dado pela relação já mencionada v2/R, onde, agora, raio da curva não é necessariamente constante, como no caso de uma circunferência. A essa aceleração corresponde um VETOR ACELERAÇÃO NORMAL e a aceleração vetorial total é a soma da tangencial e da normal, conforme ilustra a Figura