Trabalho UNOESC
Para que a idéia da geração espontânea fosse rejeitada definitivamente, o pesquisador italiano Lazzaro Spallanzani (1729-1799) fez um experimento semelhante ao realizado por Redi. Ele ferveu caldo de carne em uns frascos e destruiu os microorganismos ali presentes. Manteve alguns frascos fechados, e outros abertos. Os microorganismos reapareceram somente nos frascos abertos.
Os defensores da teoria da abiogênese contestaram os resultados do experimento de Spallanzani, apresentando a suposição de que a falta de ar uma substância (o princípio ativo) que transformaria o caldo de carne em seres vivos não estava presente.
Foi somente em meados do século XIX que o cientista francês Louis Pasteur refutou de vez a teoria da abiogênese (idéia de geração espontânea), com uma série de experimentos controlados.
Pasteur colocou caldo de carne em dois frascos de vidro com gargalo em forma de S e ferveu os dois caldos.
Após esfriamento do caldo ele quebrou o gargalo e S de um dos frascos permitindo assim que os microorganismos entrassem com o ar e crescessem no caldo.
No segundo frasco o gargalo e S foi mantido fazendo com que os microorganismos e a poeira permanecessem retidos na curvatura do gargalo. Assim o ar chegava ao interior do frasco, mas não surgiram novos organismos no caldo.
Pasteur concluiu por meio deste experimento que os microorganismos estavam presentes no ar, mas, se os isolasse, eles não surgiriam espontaneamente no caldo de carne.
O debate sobre a teoria da geração espontânea é um exemplo de que observações e suposições podem levar a conclusões errôneas e que soluções inovadoras podem levar muitos anos para que sejam aceitas.