Estudos Fitossociológicos no Brasil
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GIEHL, Eduardo Luís Hettwer e BUDKE, Jean Carlos. Aplicação do Método Científico em Estudos Fitossociológicos no Brasil: em Busca de um Paradigma. Os autores Giehl e Budke, trazem uma reflexão á cerca do papel do pesquisador na construção do conhecimento científico, levando em conta a importância de se produzir conhecimento que seja útil para a sociedade, fazendo uma crítica a forma como a ciência é feita. No método tradicional o pesquisador realiza seu trabalho desempenhando testes ou experimentos para comprovar sua conjectura aderida, dessa forma, para ser reafirmado o conhecimento científico deve ser apoiado em dois parâmetros essenciais que são: observação e hipótese. É de suma importância que essas duas estejam em concordância para que haja o desenvolvimento da ciência. A fitossociologia, ciência que tem como objetivo conhecer as comunidades vegetais, tem suas principais vertentes entender os padrões de estruturações dessas comunidades. Para indagar sobre o assunto, os autores buscaram delinear o estudos fitossociológicos já publicados em três influentes periódicos brasileiros (Acta Botânica Brasilica, Ciência Florestal e Revista Brasileira de Botânica), levantando informações à cerca de hipóteses já utilizadas . Para isso, aplicaram alguns testes estatísticos como: análises de variância, regressões, teste t e outros, com o propósito de confirmar suas hipóteses adotadas. Analisando os artigos sobre fitossociologia já pulicados, concluíram durante o período observado, que o número de artigos se manteve constante ao longo do tempo, ocupando a mesma proporção que ocupavam há vários anos, contestando assim críticas de que os trabalhos sobre o assunto estariam atrás do número de publicações de outras áreas. Porém, esses resultados trouxeram a discussão sobre a situação da Fitossociologia no Brasil e da necessidade de ter um maior embasamento teórico para as pesquisas feitas, para tornar possível previsões a respeito da