Trabalho TG
É um paradoxo pensar que com a globalização e o aumento do neoliberalismo pudesse aumentar o protecionismo, mas é isso mesmo que vem ocorrendo no mundo. Os países subdesenvolvidos são os mais prejudicados, as condições que eles têm para sair da pobreza são impostas pelos países desenvolvidos, que pregam o neoliberalismo, mas que na prática praticam o protecionismo, criando um mercado injusto que dificulta entrada de mercadorias em seus países e cria os famosos “blocos”, que, na verdade, são áreas de comércio protegidas por barreiras que excluem os demais.
A proteção aos produtores locais é de fato um tema de relevância ao se tratar da economia nacional, mas pode tornar um ciclo vicioso, onde o governo subsidia o produtor para que seja competitivo, mas o produto seja é praticamente bi-tributado para o consumidor, onde o governo recuperará o capital investido no subsidio e terá os demais impostos incidentes. Ficando o consumidor refém de uma quantidade reduzida de opções de produtos.
Mesmo com a formação dos “quartéis” continentais, dificultando a penetração da concorrência e do livre comercio, a previsão feita pelo BIRD, de que o número de pessoas vivendo com menos de U$1,00 por dia manteria uma crescente, não se concretizou. Segundo pesquisa divulgada pelo Banco Mundial houve uma retração de 1,2 bilhões para 1,1 bilhões de pessoas na extrema pobreza no decorrer do biênio 2010-2012. Este índice permitiu ao BIRD projetar uma meta de erradicação da pobreza até 2030. É evidente que esta redução de pessoas na extrema pobreza é resultado de iniciativas governamentais de cunho social.
Talvez este seja o futuro econômico do