XIII – Corpos Radioativos Os raios fornecem a produção de imagens do corpo. Para Claude Bernard, nós seres humanos descobrimos segredos sobre funcionamento do corpo, quando acompanhamos uma molécula de carbono ou azoto, criamos nossa própria história e relatamos nossa viagem da entrada até a saída. Já Frederic Curie aconselhava introduzir no organismo vivo elementos radioativos para realizar essa viagem pelo corpo e explorar órgãos até então difíceis de serem visualizados. Isótopos obtidos por meio de um bombardeio, de um alvo com nêurons formam a replica de átomos presentes no corpo havendo distinção por meio de uma radiação originada da desintegração de um núcleo instável que permite seguir sua pista nos enredos do organismo. Para poder ser utilizada na medicina, a radiação tem que ser detectável e inofensiva , como o iodo 128. A tireóide serve para fixar o iodo, que é um fabricante de hormônios que envolve no crescimento. É encontrada no nível do pescoço, não é superficial e não pode ser visualizada por chapa radioativa. Os médicos eram capazes de medir a fixação do iodo na tireóide, através de um contador colocado contra o pescoço em pacientes. Mas a curva obtida, não fornecia imagem. Em 1940 foi construído para fins médicos, o primeiro cíclotron (acelerador magnético) que permitiu obter isótopos do iodo de vida curta. Em 1949, criou-se um contador em que a radiação emitida pelo corpo fazia brilhar um cristal, foi nomeado como tilografia. Mudando manualmente o aparelho armado de um colimador no nível da tireóide , o operador construía ponto a ponto sua imagem. Era necessário cerca de 2 horas para se revelar, numa grade de quatrocentas contagens, a borboleta tireoidiana : dois lobos separados por um istmo. O procedimento se estendia a órgãos com isótopos diferentes, porém mesmo assim as imagens continuaram ruins. Em 1954, uma câmera permitiu que se deslocasse rapidamente sobre a totalidade do campo ou de se fixar à vontade sobre a região