Trabalho Sociologia
O Êxodo Nordestino é um processo migratório secular de populações oriundas da região nordeste do Brasil para outra partes do país, em especial o centro-sul. Esse movimento teve e tem grande relevância na história da migração no Brasil, desde a época do Império.
A precária situação econômica, as constantes secas e a prosperidade econômica de outras regiões do Brasil foram fatores determinantes no início do processo migratório nordestino. Com o início do "Primeiro Ciclo da Borracha" em 1879, os nordestinos migraram para a região da Amazônia, fato que se repete com o "Segundo Ciclo da Borracha" durante a Segunda Guerra Mundial. Com o auge da industrialização do Brasil, entre as décadas de 1950 e 1980, a migração nordestina para a região Sudeste, em especial para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa, tornando as capitais destes estados (São Paulo e Rio de Janeiro) grandes polos de atração para essas populações.
Com a melhoria estrutural de outras regiões do Brasil, somada aos problemas que surgiram nas grandes cidades por causa da superpopulação, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. Apesar de Rio de Janeiro e São Paulo continuarem sendo importantes pólos de atração, a migração "polinucleada" tornou-se mais evidente. Entre as décadas de 1980 e 1990 o fluxo migratório para o Sudeste diminuiu e surgiram também migrações para a região do Distrito Federal e mais uma vez para a região amazônica.
Amazônia
No ano de 1877 o nordeste brasileiro sofria com as consequências da seca. Muitos nordestinos, pricipalmente do Ceará, foram estimulados a migrarem para a Amazônia, para assim trabalharem na extração do látex.[4] Este destino de migração foi ainda popular durante a seca de 1915, confome escreveu Raquel de Queiroz no romance O Quinze.
Centro-sul
Devido principalmente ao problema da exploração social e do trabalho na economia rural nordestina, relacionada e eventualmente justificada pela seca, somados