trabalho soci
- Atividade Complementar 4
Aluno: Elioneide Ferreira dos Santos
TEMA: O ESTRESSE E SUAS RELAÇÕES COM O ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL
Primatas em vida livre enfrentam constantes desafios, incluindo mudanças ambientais, alimentares, climáticas e sociais, portanto, esses animais apresentam mecanismos adaptativos a fim de lidar com essas alterações (Honess & Marin, 2006; Meehan & Mench, 2007; Morgan & Tromborg, 2007). A limitação do espaço e a falta de estímulos biológicos em condições típicas laboratoriais para facilitar o manejo, a limpeza, a visitação e a experimentação estão entre os fatores responsáveis pela manifestação de comportamentos anormais (Morgan & Tromborg, 2007; da Silva, 2006).
O primeiro fator estressante no caso de animais de laboratório ou zoológico é a impossibilidade de expressar comportamentos típicos da espécie por limitações intrínsecas do recinto e sistemas de manejo. Fatores como luz, espaço e água são variantes ambientais com potencial para influenciar no comportamento dos primatas (Erwin & Deni, 1979; Morgan & Tromborg, 2007).
Outro fator é a restrição ou eliminação da escolha e o controle do meio, por intermédio de contato forçado com o ser humano, da restrição alimentar e da restrição social. As frustrações advindas da falta de controle sobre o ambiente podem levar os animais a perder uma série de estratégias adaptativas, gerando passividade ou inatividade comportamental, uma consequência indesejável e deletéria quando se tem como objetivo a conservação da espécie (Morgan & Tromborg, 2007).
Boere (2001) descreveu vários estudos relevantes envolvendo procedimentos de enriquecimento com primatas neotropicais, abordando as bases fisiológicas em que essas intervenções melhoram o bem-estar dos animais cativos e reduzem o estresse. Para esse autor, o enriquecimento pode diminuir o estresse e melhorar o bem-estar e, também, modular um conjunto de estruturas neurais participantes da