Trabalho sobre o filme Daens - um grito de justiça
Força de trabalho- Os trabalhadores eram explorados por sua força de trabalho, tendo de trabalharem direto até 16hrs por dia. Até mesmo mulheres e crianças (a partir dos 4/5 anos de idade) eram explorados e ainda tinham redução de salário por não terem força física suficientes. Nem mesmo os homens recebiam o que era justo pelo seu trabalho, seus salário miseráveis mal dava para se alimentar, que dirá a suas famílias. Ou seja, se tratava de trabalhadores, exaustos, famintos e correndo riscos de vida, pois constantemente morriam gente nas máquinas, principalmente as crianças, por falta de mão de obra qualificada. Tudo isso porque a burguesia queria lucrar com a mão de obra mais barata dos operários e os obrigavam a trabalharem de maneira sucessiva e regular de modo que o trabalho rendesse e eles lucrassem ainda mais. E desta forma os operários se transformam em mercadoria humana, isso porque o capitalismo visa o lucro- classe dominante, que procura se enriquecer explorando a força de trabalho dos operários para o acumulo de riqueza.
E é por este sistema capitalista que os trabalhadores sofrem mal tendo o que comer, enquanto os burgueses exploram e esbanjam suas riquezas, e nesse sistema pode mais quem tem mais. Ou seja, não existe humanismo no capitalismo, ninguém pensando em ajudar ninguém, cada um por si. Até que o padre Daens chega a Aalst, e mais que indignado com toda esse situação e encoraja o proletariado a lutar por seus direitos através do jornal de seu irmão para obter um estado mais democrático e assim a classe trabalhadora se movimenta, gerando conflitos entre operários x industriais.
Daens ainda cita a inclusão do sufrágio universal (voto direto e universal) ao invés do sufrágio com base em voto censitário (baseado na riqueza do eleitor) para obter um estado mais democrático e do bem-estar social. Até porque o estado representa a vontade do povo, então a situação não poderia continuar daquela forma. E assim Daens