Trabalho sobre a Teoria das Janelas Quebradas e o Cárcere e a rua
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
ISABELLA MAITAM PARIS
A TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS E “O CÁRCERE E A RUA”
VITÓRIA
2012
ISABELLA MAITAM PARIS
A TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS E “O CÁRCERE E A RUA”
Projeto apresentado à disciplina Direito Penal II como pré-requisito parcial para avaliação do Curso de Graduação em Direito.
Orientador: Professora Adriana.
VITÓRIA
2012
DA TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS
A Teoria das Janelas Quebradas é o fundamento psicossociológico que estabelece uma ligação entre o grau de manutenção de ordem social e a vulnerabilidade do sistema social a uma escalada criminal.
O nome “Teoria das Janelas Quebradas” trata-se da alcunha com que ficou conhecido um estudo publicado em 1982 pelo cientista político James Q. Wilson e o psicólogo criminologista George Kelling na revista Atlantic Monthly, intitulado “The Police and Neiborghood Safety” (A Polícia e a Segurança da Comunidade). O estudo usava a imagem de janelas quebradas e não consertadas para explicar a lógica de decadência social que levava à infiltração da criminalidade em um ambiente até então saudável.
O estudo realizado por eles tinha por base uma experiência executada por um psicólogo americano Philip Zimbardo, que deixou um carro num bairro de classe alta na cidade de Palo Alto, Califórnia. Na primeira semana o carro permanecia intacto, entretanto após quebrar uma janela, passado poucas horas o automóvel estava totalmente danificado e roubado por grupos vândalos que por ali passavam.
Segundo os autores, caso se quebre uma janela de um prédio e imediatamente ela não seja consertada as pessoas que por ali passarem irão concluir que não existe autoridade responsável pela conservação da ordem naquela localidade. E logo todas as outras janelas serão quebradas. E em pouco tempo acontecerá a decadência da própria rua onde apenas as pessoas desocupadas ou aquelas com tendências para o