trabalho sobre a crise 1929
As bases do liberalismo econômico na revolução Industrial consubstanciadas por Adam Smith em 1776, postulavam os seguintes princípios:
a) Nenhum tipo de restrição ao comércio (livre-cambismo)
b) O que movia o progresso era o lucro, portanto as atividades de produção e comércio deviam ser restritas as empresas privadas, já que o foco principal do Estado não é o lucro e sim o bem da sociedade (livre-empresa e livre-concorrência)
c) O Estado sendo mau administrador deveria ter suas ações limitadas aos serviços de justiça, manutenção da ordem social, defesa nacional e alguns serviços sociais.
Essas são as funções clássicas do Estado até o fim da década de 1920.
Em 1920 e economia dos EUA estava descontrolada, impostos baixos e salários altos, americanos tinham fácil acesso a crédito pessoal, bancos e agências emprestavam dinheiro sem muitas perguntas. Deixando assim a maioria da população americana endividada, dando início a uma crise que afetaria a economia dos EUA e consequentimente os países que tinham relações com eles.
A crise de 1929 ajudou a por fim as funções clássicas do estado, os conceitos do livre cambismo, a abstenção do estado em qualquer atividade produtiva ou de comércio, ficando restrita essas atividades as empresas privadas, denominando o estado como mau administrador. A partir daí tornou-se inevitável a ação direta do estado na economia.
Com a grande crise causando efeitos depressivos na renda e no número de desempregos, uma revolução no pensamento econômico surgiu como forma de tirar os EUA da crise, o estado teria que intervir na economia, e com a eleição de Roosevelt começaram as primeiras mudanças, como a retomada do controle do sistema bancário, colocando um fim na crise bancária.
Muitas outras medidas foram tomadas, como a nova lei que punha fim a lei seca, reemprego das pessoas através de serviços públicos, etc.
Houve uma reformulação da noção de intervenção governamental.
Incluir aqui os