Trabalho sobre quadro
“O Banho” de Alfred Stevens(1867)
Leda e o Cisne
Leda era uma jovem e bela princesa, recém-casada com Tíndaro, herdeiro do reino de Esparta. Gostava de deitar-se na relva, apreciando o canto dos pássaros e expunha seu corpo aos raios do sol, sob olhares indiscretos dos deuses.
Certa vez, Zeus ia a caminho da cidade de Tróia e encontrou Leda deitada seminua na relva e parou para contemplá-la de longe. Temendo assustá-la com sua figura gloriosa e resplandecente, Zeus converte-se em um cisne imenso e de bela plumagem para poder cortejar a princesa. O deus supremo temia também que, por ser a bela princesa recém-casada, provavelmente o repeliria.
Ao ver o belo cisne se aproximando, Leda senta-se e começa a observá-lo. Diante dos olhos da princesa, o cisne começa a mover suas belas plumas com grande excitação, movimenta seu corpo em uma dança de vai e vem que mostra seu desejo e soa sua voz delicada, emitindo sinais de atração e paixão. Leda estava fascinada e o cisne aproximou-se mais e começou a tocá-la e acariciá-la com suas plumas e seu longo pescoço.
Excitada, Leda deitou-se novamente na relva e aguardou que o cisne se deitasse sobre ela, e então se amaram.
Meses depois a princesa sente fortes dores e percebe que de seu ventre haviam saído dois ovos: do primeiro, nascem Castor e Helena, do segundo, Pólux e Clitemnestra. Porém Hera, irmã e esposa de Zeus, com ciúmes, persegue e proíbe Leda de viver no reino. Assim, Zeus compensa Leda, convertendo-a em deusa e reservando-lhe um espaço no céu, na forma de uma estrela na constelação de Cisne.
O quadro “O Banho” de Alfred Stevens (1867), faz alusão à história da mitologia grega de Leda e o Cisne. Ao observar o mesmo atentamente, é possível identificar elementos referentes ao mito da “paixão” entre os dois. A jovem e bela mulher retratada por Stevens seria Leda que segura em sua mão duas rosas brancas