trabalho sobre pensadores economicos
(séculos XVI-XVIII), marcado pela desintegração do feudalismo e pela formação dos Estados Nacionais. Como principal caracteristica, defende o acúmulo de divisas em metais preciosos pelo Estado por meio de um comércio exterior de caráter protecionista.
Sucintamente, alguns dos princípios básicos que caracterizam o mercantilismo são:
- o Estado deve incrementar o bem-estar nacional, ainda que em detrimento de seus vizinhos e colônias;
- a riqueza da economia nacional depende do aumento da população e do incremento do volume de metais preciosos no país;
- o comércio exterior deve ser estimulado, pois é por meio de uma balança comercial favorável que se aumenta o estoque de metais preciosos;
- o comércio e a indústria são mais importantes para a economia nacional que a agricultura.
Essa concepção, como é evidente, levava a um intenso protecionismo estatal e a uma ampla intervenção do Estado na economia, para além de incrementar uma política neocolonial
A ciência econômica é consolidada com a escola clássica. O marco fundamental é a obra Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações (1776), do escocês Adam Smith (1723-1790). Após a morte de Smith, três nomes aperfeiçoam e ampliam suas idéias: o francês Jean-Baptiste Say (1767-1832) e os ingleses Thomas Malthus (1766-1834) e David Ricardo (1772-1823).
O pensamento clássico se desenvolve na segunda metade do século XVIII e no século XIX. Desse modo centra suas reflexões nas transformações do processo produtivo, trazidas pela Revolução Industrial. Os clássicos alteram mais uma vez a noção de riqueza. Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que determinam a prosperidade de uma nação, mas, sim, o trabalho humano. Em conseqüência, qualquer mudança que aprimore as forças produtivas estará potencializando o enriquecimento de uma nação. A principal delas - além da