Trabalho sobre os Filósofos
Ateniense, de humilde origem, manteve-se pobre e austeramente durante toda a sua vida, direcionada à busca da verdade. Nunca escreveu nada mas legou o ponto de partida para inúmeras escolas filosóficas.
Exerceu considerável influência sobre Platão e também para as escolas posteriores. É personagem de relevo da filosofia grega. Sábio e humilde, pois proclamava nada saber. Sua preocupação era o bem e o justo. Preferia a morte a causar qualquer mal.
Foi polêmico e tornou-se sinal de contradição. Ao constatar e disseminar a superficialidade intelectual de homens poderosos, Sócrates conquistou inimigos. Foi acusado de corromper a juventude e condenado a beber cicuta. Poderia ter escapado da morte, mas sua coerência não o permitiu.
Morreu a acreditar que o papel da filosofia é auxiliar o homem a obter a maior perfeição possível na vida e na morte e sua morte completa, em plenitude, a vida devotada à missão de formar espíritos retos, homens virtuosos, cidadãos capazes.
Os últimos instantes de sua vida são narrados por Platão em Fédon. Eles traduzem sua crença na imortalidade da alma e na justiça divina. Com sua vida e com sua morte, Sócrates provou a fé profunda em sua tese de que injustiça não deve ser combatida com injustiça.
Platão (427-347 a.C.) Discípulo e profundo admirador de Sócrates, coube a Platão elaborar a síntese daquilo que o mestre era gérmen e potência. Integrante de família tradicional de Atenas, com vasta participação na política, preferiu a poesia e o teatro. Aos 20 anos, encontrou-se com Sócrates e isso imprimiu novo rumo à sua vida. Funda em 387 a.C. a Academia, primeira instituição de ensino superior do Ocidente. Seu nome deriva de situar-se nas proximidades do santuário do herói ático Academos. A Academia durou quase um milênio, pois apenas em 529 Justiniano a dissolveu. Os diálogos mais importantes para a filosofia jurídica são A República (Politeia), O Político (Politikós) e As Leis (Nomoi). Centra-se na reflexão da