Trabalho sobre obesidade
Nossos antepassados tinham grande dificuldade para conseguir alimentos. O estoque de alimentos veio com o advento da agricultura, há dez mil anos. Essa carência alimentar moldou o cérebro humano de tal maneira, que ele busca obter o máximo de calorias possível, acumulando energia sob a forma de gordura preparando-se para os períodos de fome.
Entretanto, no mundo moderno, a realidade é bem diferente. A geladeira pode conservar vários tipos de alimentos por dias, semanas e meses. Para saboreá-los basta abrir a geladeira e terá a mão. As propagandas nos bombardeiam incitando a comer produtos altamente calóricos por preço razoável. A qualquer hora do dia ou da noite basta uma ligação telefônica para temos comida de diversos tipos e nacionalidades entregues em poucos minutos em nossas residências
Um dos grandes males para o crescente número de pessoas com obesidade está relacionado à má alimentação, a correria do dia-a-dia e tendência da alimentação rápida, fast-foods e falta de tempo, são as desculpas. O almoço, que ao invés de o homem moderno, sentar-se e comer arroz com feijão e salada como se fazia antigamente, faz da seguinte forma: aproxima-se dos balcões das lanchonetes e se contenta com um hambúrguer e um “milk-shake”, alimentos de alto valor calórico que provocam sensação de saciedade. A gordura tem essa vantagem, ao comê-la garante sensação de bem-estar, de estômago cheio. Por outro lado, a vida moderna está marcada pela falta de atividade física e não há o gasto calórico suficiente, ou seja, estamos comendo mais e gastando menos, portanto, estamos armazenando calorias em excesso.
MORBIDADE
A alimentação inadequada aliada à diminuição progressiva da atividade física converge para o aumento no número de casos de obesidade em todo o mundo. Isso representa aumento na morbidade e na mortalidade associadas à obesidade, já que esta é fator de risco para várias doenças como diabetes tipo II, hipertensão, doenças cardiovasculares e cálculo na