Trabalho sobre geradores cc
Para que um circuito tenha “vida”, é necessário que algo o alimente.
Até o momento, foram usadas as fontes de tensão contínua ou a rede elétrica (tensão alternada) para a alimentação dos circuitos.
Tais fontes são chamadas genericamente de geradores CC, e podem ser subdivididas em: • Geradores de tensão • Geradores de corrente
Gerador de Tensão
O gerador de tensão ideal é aquele que fornece tensão sempre constante, independente da corrente que ele fornece ao circuito, como mostra a figura abaixo:
Porém, na prática, isto não ocorre dessa forma, pois os elementos que formam o gerador não são ideais e apresenta diversos tipos de perdas, sendo a mais importante, a PERDA POR EFEITO JOULE.
Gerador de Tensão Real
O estudo do gerador de tensão real pode ser feito, associando-se a perda por efeito joule a uma resistência interna Ri em série com o gerador ideal E, conforme modelo abaixo:
Se nenhuma carga é ligada ao gerador, não há queda de tensão na resistência interna, pois não há corrente elétrica (malha aberta). Portanto, a perda é nula (VS = E).
Porém, se uma carga qualquer RL é ligada na saída do gerador, este fornecerá uma corrente elétrica IS a ela, fazendo com que haja uma queda de tensão na resistência interna (Vi = Ri x IS), isto é, a tensão de saída será menor que a tensão E (VS < E), como mostra a figura abaixo que representa um gerador real alimentando uma carga e sua respectiva curva característica.
O gráfico deixa claro que, quanto maior a corrente fornecida pelo gerador à carga, menor sua tensão de saída, pois maior é a queda de tensão em sua resistência interna.
A equação característica de um gerador de tensão real pode ser obtida aplicando-se a Segunda Lei de Kirchhoff na malha formada pelo gerador ideal E, pela resistência interna Ri e pela carga RL:
Para se obter a curva característica de um gerador de tensão real,