Arquitetura gótica
No século XII, na França a arquitetura começou a sofrer uma grande transformação, dando inicio a um novo estilo arquitetônico: o gótico. O nome foi dado por alguns artistas renascentistas do século XVI e o estilo foi propagado pelos monges da ordem de cister.
O estilo se desenvolveu na França, Inglaterra e Alemanha e foi característico da baixa idade média (entre os séculos XII e XVI). No final do séc. XII e no séc. XII a arquitetura gótica superou a românica em popularidade. O aumento da riqueza, o progresso da cultura, a expansão dos interesses seculares e o orgulho das cidades que agora eram livres e prosperas determinaram a procura por um estilo arquitetônica que exprimisse os ideais de uma nova era.
As edificações do estilo gótico eram ricamente ornamentadas e iluminadas. Eram consideradas o coração da cidade. Já no estilo Românico as construções eram maciças, pesadas e de linhas simples.
As fachadas eram esculpidas e, em geral, apresentavam três portas na parte inferior, grandes janelas, uma rosácea e uma fileira de colunas unindo as torres laterais ao centro.
Quando comparamos um templo gótico a um românico percebemos que o primeiro é mais alto e gracioso, uma vez que sua nave é muito mais alta. Para suprir a necessidade de iluminação interior foram colocadas janelas nas paredes. Como consequência as paredes se tornaram mais finas e o peso das abóbodas teve que ser concentrado em vários pontos. Devido a maior altura da nave central tornou-se necessária a abertura da mesma por cima das naves laterais, de forma a iluminar naturalmente a nave central. Além disso, os templos góticos possuíam bibliotecas e centros religiosos. Não eram simplesmente centros religiosos como no estilo românico.
A catedral gótica não foi mais uma estrutura esquelética coberta por vitrais, cuja complexidade exigia um vasto conhecimento estrutural por parte do arquiteto como acontecia nas catedrais