Trabalho serviço social unip
TG – Serviço Social – 3o bimestre – Professora Márcia Toledo
Fatores responsáveis na atualidade por levarem algumas pessoas a viverem nas ruas
1-INTRODUÇÃO Cerca de 1,8 milhões de pessoas vivem nas ruas do Brasil, de acordo com um levantamento do Ministério de Desenvolvimento Social feito com base em 76 municípios. Sem endereço e sem abrigo, homens e mulheres perambulam de um lugar para outro, de praça em praça. Vítimas, às vezes, do preconceito e da discriminação. Vidas marcadas pela indiferença e pela falta de perspectiva. Apesar dos vínculos sociais abalados e das dificuldades de relacionamento familiar, a maioria dos moradores de rua possui família ou ainda mantém alguma forma de contato com parentes. Desentendimentos em casa, ou na contramão, gente que fez do ato de morar na rua uma escolha, uma opção de vida.
Os principais motivos pelos quais essas pessoas passam a viver e morar na rua se referem aos problemas de alcoolismo e/ou drogas, desemprego, e desavenças com familiares. A realidade de hoje, põem em xeque a noção de que moradores de rua são pessoas que abandonaram suas cidades de origem e não mantêm nenhum vínculo familiar.
A existência de indivíduos em situação de rua torna patente a profunda desigualdade social brasileira, e insere-se na lógica do sistema capitalista de trabalho assalariado, cuja pobreza extrema coadina-se com seu funcionamento. Fenômeno presente na sociedade brasileira desde a formação das primeiras cidades, a existência de pessoas em situação de rua, traz na própria denominação ‘rua’ a marca do estigma e da exclusão a que são submetidas. Exclusão social relaciona-se com situação extrema de ruptura de relações familiares e afetivas, além de ruptura total ou parcial com o mercado de trabalho e de não participação social efetiva. Assim, pessoas em situação de rua podem se caracterizar como vítimas de processos sociais, políticos e econômicos excludentes (Martins, 1994).
2-CONCLUSÃO
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