Trabalho saúde coletiva - sus
Nayra Kawana Turini
Disciplina: Introdução à saúde coletiva
Professora: Maura Sassahara Higasi
Londrina 2013
Morre menina vítima de bala perdida na noite de Natal no Rio Adrielly dos Santos, 10 anos, esperou 8 horas por atendimento em hospital.
Criança já havia tido morte cerebral no último domingo (30). A Secretaria Municipal de Saúde informou que a menina Adrielly dos Santos, de 10 anos, atingida na cabeça por uma bala perdida na noite de Natal (24), em Piedade, no Subúrbio do Rio, morreu na tarde desta sexta-feira (4). Ela havia esperado oito horas por atendimento no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, porque um médico faltou ao plantão. A criança já havia tido morte cerebral no último domingo (30), no Hospital Souza Aguiar, no Centro, para onde havia sido transferida. Sem perdão, diz pai, "Para esse médico não tem perdão”, afirmou, nesta segunda-feira (31), Marco Antônio, o pai de Adrielly. Ele chegou por volta de 7h30 ao Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde ela está internada. Com a aparência abatida, ele disse que se não fosse pela falta do médico no Hospital Salgado Filho, no Méier, para onde a criança foi levada no dia do ferimento, para realizar a cirurgia de retirada do projétil, Adrielly poderia estar viva. “Minha filha ficou mais de oito horas esperando atendimento, sem médico para atender, sem ambulância para remover. Eu acho isso um absurdo. A gente trabalha todo mês é descontado do nosso salário, a gente paga hospital, paga INSS, e no fim das contas a gente leva isso aí. É isso que a acontece. A gente é tratado como ‘João ninguém’, um nada. É uma falta de respeito muito grande com a população, não só com a minha filha, mas com as outras pessoas que deixaram de ser atendidas, crianças e idosos que chegaram feridas naquela noite e não tinha ninguém para atender”, declarou Marco Antônio, bastante emocionado. Marco Antônio