trabalho romantismo
Porém, aquele que se torna o mais marcante da primeira geração romântica brasileira é a evasão da realidade, mecanismo que permitiu aos nossos escritores descobrir o passado histórico do país e sua paisagem natural. Como foi explicado em Romantismo – Primeira Geração (link), o surgimento do movimento romântico em terras brasileiras coincide com o momento em que o país torna-se independente de Portugal, levando artistas e intelectuais do período à construção de uma identidade autenticamente nacional. O índio valoroso e a natureza abundante surgem como símbolos de brasilidade.
Veremos de que forma a segunda geração dará continuidade ao projeto romântico brasileiro.
O Romantismo compôs-se de três fases:
A chamada primeira geração, na qual os escritores se empenharam em redefinir a literatura como sendo genuinamente nacionalista, voltada para as origens indígenas e para as questões culturais, como língua, etnia, religião e tradições de uma forma geral.
A segunda geração baseou-se em uma arte totalmente voltada para o desapego a este nacionalismo e “mergulhou” em um exacerbado sentimentalismo e pessimismo doentio como forma de escapar da realidade e dos problemas que assolavam a sociedade na época.
E, por último, a terceira geração que foi aquela mais voltada para o “social”, muito difundido pelo poeta Castro Alves com sua obra “Navio Negreiro”, a qual faz alusão à época da escravidão aqui no Brasil. Os poetas pertencentes a esta geração foram muito influenciados pela figura do pássaro Condor, simbolizando a liberdade de uma forma geral. Razão pela qual a poesia é também chamada de condoreira, com raízes no famoso escritor francês Vitor Hugo.
E para falarmos mais especificamente sobre a