Trabalho Revistas
Alunos: Camilla Ribeiro, Caroline Bonfim e Eduardo Manhães
Professora: Luciana Pereira
Turma: 2IH
História Editora Três e ISTOÉ:
Foi de um encontro entre dois sócios argentinos e um ex-funcionário da Editora Abril que surgiu a Editora Três, em 1972, e, posteriormente, passou a ser dirigida por Domingo Alzugaray. A primeira revista lançada pela editora foi a Revista Planeta, comandada por Loyola Brandão e que contou com colaborações de personalidades importantes do país como Glauber Rocha, Jorge Amado, Rubem Braga, Millôr Fernandes, Carlos Drummond de Andrade. Em 1974, a companhia lança a primeira revista voltada para o público masculino, a Status. A Status apresentava fotos de mulheres nuas e matérias que prendiam o leitor, sendo a primeira a contar com os textos do escrito Julio Cortázar. Em busca de uma revista com temas mais abrangentes, a editora criou a revista IstoÉ em 1976, com direção de Mino Carta. Inicialmente, era uma revista mensal, mas no ano seguinte se torna semanal e pretendia se tornar a “revista mais quente do Brasil”. Em um tempo em que as revistas eram somente para entretenimento, a ISTOÉ foi uma das primeiras a trazer informação. Contudo, apesar da inovação, o veículo foi criticado por não mostrar nada de novo, pois as notícias já haviam sido retratadas nos jornais diários. A revista começa a ganhar reconhecimento no mercado com reportagens que retratavam a corrupção, violência e os problemas sociais brasileiros em plena Ditadura Militar. Tal característica fica evidenciada na manchete “Governo enquadra os militares de linha dura”, trazida pelo primeiro exemplar. No ano de 1979, a revista sofre uma grande mudança devido a tentativa fracassada da Editora Três em lançar o Jornal da República, levando-a vender o título da ISTOÉ. Somente em 1988 Domingo Alzugaray recompra a marca “ISTOÉ”, tornando-se ISTOÉ-SENHOR. O nome “Senhor” é descartado e a semanal volta a se denominar apenas como ISTOÉ.