Trabalho Pronto
A assistência farmacêutica é parte integrante dos serviços e programas de saúde, de modo que representa um conjunto de atividades inter-relacionadas, ou seja, representa um processo que abrange adquirir, ministrar, conservar e controlar a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos, bem como a obtenção e divulgação de informações e a educação permanente da equipe de saúde e dos pacientes, assegurando o uso racional dos medicamentos (BERMUDEZ, 1999; MARIN, 2003).
Durante o processo de municipalização da assistência farmacêutica, os municípios assumiram o compromisso de estruturar esta área para desenvolver as atividades que lhe são pertinentes. Trata-se de uma atividade multidisciplinar, porém sua coordenação deve estar sobre a responsabilidade do profissional que tem a formação acadêmica compatível e a atribuição legal para exercê-la: o farmacêutico.
O farmacêutico, na maioria das vezes, é o último profissional de saúde a ter contato direto com o paciente depois da decisão do médico pela terapia medicamentosa. Dessa maneira, torna-se corresponsável pela sua qualidade de vida (FERRAES, 2003).
A educação em saúde constitui um conjunto de saberes e práticas orientados para a prevenção de doenças e promoção da saúde. Trata-se de um recurso por meio do qual o conhecimento cientificamente produzido no campo da saúde, intermediado pelos profissionais, atinge a vida cotidiana das pessoas, uma vez que a compreensão dos condicionantes do processo saúde-doença oferece subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde, possibilitando aos sujeitos envolvidos uma visão crítica, uma maior participação responsável e autônoma em relação aos cuidados em saúde (GAZZINELLI, 2006).
A educação é uma prática sujeita à organização de uma dada sociedade e deve ter condições de criar um espaço de intervenção nessa realidade. Como um processo de diálogo, indagação, reflexão e ação partilhada, a educação propõe tornar as pessoas capazes de pensar e de