Trabalho Portugu S
Poemas Modernistas
Mairiporã
2015
E.E. Hermelina de Albuquerque Passarella
Lucas Medeiros Finotti Nº: 17 3ºB
Wellington de Souza Nº: 42
Vinicius Perez de Menezes Nº: 40
Vinicius Silva de Moraes Nº: 41
Robson Ganhi Porfirio Nº: 30 Tiago Vieira Felix Nº: 37
Poemas Modernistas
Mairiporã
2015
Sumário
Introdução
Apresentação
Soneto
Mário de Andrade
Tanta lágrima hei já, senhora minha,
Derramado dos olhos sofredores,
Que se foram com elas meus ardores
E ânsia de amar que de teus dons me vinha.
Todo o pranto chorei. Todo o que eu tinha, caiu-me ao peito cheio de esplendores,
E em vez de aí formar terras melhores,
Tornou minha alma sáfara e maninha.
E foi tal o chorar por mim vertido,
E tais as dores, tantas as tristezas
Que me arrancou do peito vossa graça,
Que de muito perder, tudo hei perdido!
Não vejo mais surpresas nas surpresas
E nem chorar sei mais, por mor desgraça!
Análise
Personagem
Cecília Meireles
Teu nome é quase indiferente e nem teu rosto mais me inquieta.
A arte de amar é exatamente a de se ser poeta.
Para pensar em ti, me basta o próprio amor que por ti sinto: és a ideia, serena e casta, nutrida do enigma do instinto.
O lugar da tua presença é um deserto, entre variedades: mas nesse deserto é que pensa o olhar de todas as saudades.
Meus sonhos viajam rumos tristes e, no seu profundo universo, tu, sem forma e sem nome, existes, silêncio, obscuro, disperso.
Teu corpo, e teu rosto, e teu nome, teu coração, tua existência, tudo - o espaço evita e consome: e eu só conheço a tua ausência.
Eu só conheço o que não vejo.
E, nesse abismo do meu sonho, alheia a todo outro desejo, me decomponho e recomponho.
Análise
As Sem – Razões do Amor
Carlos Drummond de Andrade
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é