Trabalho poli
Enquanto suas concorrentes seguem o manual de vendas à risca, a Panda Security busca uma alternativa inovadora (revisar) para ganhar o mercado.
Um dos princípios básicos de toda empresa é manter um bom relacionamento com seus distribuidores. A diferença é o grau de importância que cada uma dá para isso. Algumas empresas vêem isso apenas como uma etapa natural de um processo, enquanto outras vêem nisso, uma oportunidade para se destacar.
Há 20 anos, na pacata (revisar) Bilbao, Mikel Urizarbarrena colocava em prática um antigo sonho: abrir seu próprio negócio. Nascia então, a Panda Software, empresa que vende proteção a base de tecnologia para computadores. Em apenas 5 anos, a empresa tornou se líder na Espanha. No ano de 1996, a empresa começava sua expansão internacional. Com a mudança de nome para Panda Security, segundo os donos, para reforçar o compromisso da empresa em fornecer segurança total, a empresa atualmente está presente em 56 países.
Em 2005, a empresa iniciou uma nova aventura, agora no Brasil. Atualmente, o setor de fabricantes de softwares relacionados à segurança de computadores encontra dificuldades para crescer, basicamente por dois motivos: a pouca importância dada aos antivírus por parte da população e a concorrência desleal dos softwares gratuitos de proteção. Neste cenário complicado, que ainda conta com a liderança absoluta da Norton, a Panda buscou no distribuidor um diferencial para expandir sua participação.
Enquanto os demais players (Norton, McAfee e Kaspersky) segundo Kendi Fukuda, coordenador de trade marketing da Panda, “tratam os distribuidores apenas como uma ferramenta necessária de logística, a Panda cria um laço forte de relacionamento – pois sabe das oportunidades que surgem quando o distribuidor, além de efetuar as entregas, é um parceiro”
Essa parceria deve-se a alta margem de lucro que a Panda dá ao distribuidor. Se comparado aos concorrentes, a Nagem, uma das principais redes de distribuição