Trabalho Noturno
Organização Mundial da Saúde conceitua saúde como "o completo estado de bem estar físico, psíquico e social". Poderíamos agregar a este conceito que saúde é qualidade de vida, sendo também, o resultado do total funcionamento do indivíduo em seu ambiente, ou segundo citado por Falzon (1996): "Saúde é a ausência de estados, como: patologia, deficiência, restrição da vida social e miséria econômica", ou seja, saúde deve ser vista preferencialmente como o resultado de um processo de construção de uma vida saudável ou, ainda, a adoção de práticas adequadas de cuidados médicos, de higiene pessoal, de prevenção contra doenças, de prevenção de acidentes e de equilíbrio das atividades diárias: trabalho, recreação, sono e repouso. (Slide 1)
Assim, há várias dimensões da vida do ser humano e da chamada saúde total de uma pessoa: física, social, emocional, intelectual, espiritual e ocupacional, ou seja, o trabalho e as condições em que este trabalho é realizado são fatores preponderantes no estado de saúde integral do indivíduo. (Slide 2)
O trabalho em turnos e noturno é responsável nos países desenvolvidos por cerca de 20% do nível de emprego e, aproximadamente, metade desse trabalho em turnos sendo realizado no turno noturno e o labor noturno não rodiziante correspondendo a 1/3 de todo o trabalho em turnos. (Slide 3)
A organização temporal do trabalho em turnos e noturno traz inegáveis prejuízos para a saúde do trabalhador, tanto no aspecto físico, como psíquico, emocional e social, alguns bastante conhecidos e outros, ainda, necessitando de maior investigação, bem como tarefas que resultem em esforços adicionais, em virtude da organização do trabalho, deixam marcas indeléveis no trabalhador, como as manifestações psicossomáticas.
O trabalho em turnos e noturno, ao provocar redução do estado de vigília afeta a produtividade e a segurança, custando às companhias americanas, que dependem desta forma organizacional do trabalho, cerca de 70