Trabalho Neuro Anatomia
Os cuidadores são em sua maior parte familiares, cônjuges e amigos. As dificuldades que estes e o próprio acidentado passam a ter após o acidente são variadas.
Os déficits funcional e cognitivo, mudança de personalidade ou comportamental, bem como da comunicação, são alterações impostas pelo AVC. Elas geram níveis de incapacidades, comprometendo não somente o paciente, mas a família e pessoas próximas. Os graus de incapacidades do paciente determinam os níveis de dependência por assistência e, conseqüentemente, um desafio ao cuidador familiar.
Os cuidadores se queixam de falta de tempo para si próprios, sendo que é necessário bastante tempo disponível para os cuidados do doente. Além disso se queixam de falta de ajuda de amigos e mesmo familiares tanto próximos como aqueles mais distantes, pois este acabam consequentemente se afastando gradativamente com o passar do tempo.
Mas a queixa mais frequente e emocionalmente frustrante tanto para os familiares, como ainda mais para cônjuges é a mudança de comportamentos e personalidade, relatando estar vivendo mudanças radicais promovidas pela doença, se queixando muitas vezes com a frases “não é mais o mesmo(a)”. Os cônjuges acabam vivenciando os mesmos problemas do paciente, tais como: mudança no estilo de vida, depressão, frustração, trabalho extra, problemas de comunicação, perda da independência, da confiança e da concentração, sentimentos de inutilidade e de solidão.
Outro fator que, geralmente, pode agravar o relacionamento conjugal se dá quando um cônjuge deixa seu trabalho para cuidar do outro. O papel assumido tende a gerar pouca satisfação, desencadeando sentimentos de culpa por pensarem assim. Esses cuidadores tendem a compensá-los por meio da superproteção do doente. Sendo assim, o problema financeiro é uma das principais preocupações que os casais têm para atender as despesas com