Trabalho Micro Econonia
As externalidades (ou efeitos sobre o exterior) são atividades que envolvem a imposição involuntária de custos ou de benefícios, isto é, que têm efeitos positivos ou negativos sobre terceiros sem que estes tenham oportunidade de o impedir e sem que tenham a obrigação de os pagar ou o direito de ser indemnizados. Quando os efeitos provocados pelas atividades são positivos, estas são designadas por externalidades positivas. Quando os efeitos são negativos, designam-se por externalidades negativas. Um exemplo de externalidades positivas é a investigação e desenvolvimento pois os seus efeitos sobre a sociedade são geralmente muito positivos sem que esta tenha que pagar pelo seu benefício. Outro exemplo de externalidades positivas são os bens públicos tais como a saúde pública, as infra-estruturas viárias, a educação, a defesa e segurança, entre diversas outras atividades. Exemplos de externalidades negativas são a poluição ambiental provocada pelas atividades económicas, a produção de bens não seguros, a produção e consumo de dogras ilícitas, entre outros Por outro lado, uma externalidade negativa impõe um custo sobre terceiros. Uma fábrica poluindo o ar ou o abastecimento de água de uma cidade é um exemplo típico desse caso. Muitos economistas utilizam a ideia de externalidades como base para fazer recomendações de políticas públicas: impor tributos ou conceder subsídios para "compensar" os custos externos. Com efeito, várias atividades governamentais — para não dizer todas — já foram, cada uma à sua época, justificadas com base no argumento das externalidades.
Para a Escola Austríaca, a abordagem correta para a questão das externalidades é uma só: defender o cumprimento e a imposição de direitos de propriedade. Nesta abordagem, os direitos de propriedade fornecem a resposta para os problemas gerados pelas externalidades. Se um indivíduo gera danos físicos à propriedade de terceiros, ele é obrigado a pagar por esse estrago. Tal