trabalho metalurgia da soldagem
Metalurgia da Soldagem – Prof. Nazareno
Nome: Thiago Fernando dos Santos
RA: 14210690
1. Introdução
Tensões residuais são tensões internas existentes em um corpo, quando sobre o mesmo, não estão sendo exercidos quaisquer forças externas ou gradientes térmicos.
Tensões internas presentes em um corpo apresentam-se de forma equilibrada, ou seja, a resultante das forças e momentos produzidos é zero. O valor máximo em módulo que as tensões podem alcançar é o próprio limite de escoamento do material. Valores de tensões acima do limite de escoamento ocasionarão deformações plásticas e ocorrerá uma redistribuição das tensões residuais. (segundo NUNES, 2008)
2. Origem das tensões residuais. As tensões residuais ocorrem sempre que um material é submetido a uma deformação plástica com uma modificação de volume e forma que não são homogêneas. Podem ser originadas em diversos procedimentos aplicados durante etapas de fabricação. São estes: soldagem, usinagem, processos térmicos (solidificação, tratamentos térmicos, etc...).
2.1 Classificação A classificação é executada em dois pontos de vista, o ponto de vista científico e o ponto de vista tecnológico. Do ponto de vista tecnológico há: 1) tensões residuais macroscópicas; 2) tensões residuais microscópicas. Do ponto de vista científico a classificação é feita em três tipos principais:
a) Tensões residuais do tipo I
Também chamadas de tensões residuais macroscópicas ou macro-tensões residuais, são tensões parcialmente homogêneas se espalhando por vários grãos e se conservam em equilíbrio no corpo. Essas tensões tem origem em deformações plásticas proveniente de fontes térmicas, mecânicas ou químicas afetando o volume do material.
b) Tensões residuais do tipo II
Também chamadas de tensões microestruturais, presentes em escala granular e originada de deformações plásticas em caráter microestrutural em pequenos pontos de um grão que está em