TRABALHO MENTAL
Em todos os grupos de seres vivos podemos perceber que há sempre uma relação grupal e social. Nos seres humanos é ainda mais perceptível por haver uma interação e comunicação mais solidada, com inter-relacionamentos grupais. Desde o nascimento participamos de vários grupos como uma necessidade de uma identidade grupal e social e/ou individual.
Um grupo é constituído pelo conjunto de pessoas, que quando entram em interação de grupos se tornam uma comunidade e um conjunto interativo dessas comunidades se tornam uma sociedade. Justamente por conta desse convívio, dessa interação do indivíduo com outros durante toda sua vida é que se torna importante o conhecimento e a utilização da psicologia grupal. Mas como caracterizamos realmente um grupo¿ É quando o grupo, seja ele terapêutico ou operativo, preenche algumas condições básicas como as citadas abaixo:
1. Um grupo não é só um somatório de indivíduos mas sim uma entidade com leis e mecanismos próprios e específicos, assim todo indivíduo se comporta como grupo e todo o grupo como uma individualidade.
2. Quando se tem interesses em comuns por parte de todos os integrantes do grupo.
3. O grupo tem que ter um limite de integrantes que não prejudiquem a preservação da comunicação, tanto visual, quanto auditiva, verbal e conceitual.
4. É indispensável que fiquem claramente preservadas as identidades específicas de cada um dos indivíduos componentes.
5. É inevitável a formação de um campo grupal dinâmico, em que gravitam fantasias, ansiedades, identificações, papéis e etc.
6. No campo grupal sempre se processam fenômenos como os de resistência e contra resistência de referência e contratransferência.
Em continuidade é partindo do princípio de que os fenômenos grupais são sempre os mesmo em qualquer grupo, variando as respostas, às perguntas feitas, e essa variação é que irá determinar a finalidade e, por tanto, a modalidade grupal. Os grupos são classificados conforme as técnicas