Trabalho marketing
Na escola de planejamento de longo prazo, a estratégia das organizações trabalhou baseada na seguinte premissa: o futuro pode ser prospectado de uma forma excelente, se usarmos indicadores do passado e do presente.
Como?
Construindo hipóteses sobre o futuro e interferindo na melhora destes indicadores.
Por que pesquisar o futuro?
Para Bontempo (2000), “as transformações econômicas, tecnológicas, sociais e políticas e também sua propagação tornam-se cada vez mais ágeis, radicais e inesperadas, obrigando a organização a se adaptar rapidamente a esta nova realidade para conseguir vencer a concorrência e manter sua posição no mercado”. A grande preocupação é, portanto, com a capacitação das empresas na reação às mudanças no ambiente competitivo. Dessa forma, na opinião de Bontempo (2000) o grande desafio corporativo é a adaptação à mudança, a qual deve ocorrer em três níveis:
A. Reação a mudanças não previstas;
B. Antecipação a mudanças, isto é, visualizar o que tem probabilidade de ocorrer e se preparar para esta nova realidade;
C. Liderança ante as transformações, ou seja, criar as mudanças às quais os outros devam reagir. (GRISI e BRITTO, 2011, grifo meu)
A prospecção do futuro é, neste entendimento, uma condição essencial para a obtenção de vantagem competitiva pelas organizações, embora encontre diversos fatores limitantes que deverão ser levados em conta.
Ambiente atual da administração
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As organizações devem, então, identificar e se preparar para possíveis situações diferentes, resultantes de modificações nos componentes que estão presentes no ambiente pós-moderno.
Tendências do ambiente externo, que não podem deixar de ser consideradas pelas organizações do século XXI:
– crescente interdependência global;
– conflitos regionais característicos;
– xenofobia, segregação e racismo;
– aspectos sociais da produção e consumo;
– escassez de matéria-prima