TRABALHO LUANA 1
Os moradores da cidade de Reggio Emilia, no norte da Itália, hoje com ouco mais de 170 mil habitantes, encontraram, após a II Guerra Mundial, uma cidade de escombros e junto dela, a necessidade de reconstruir suas vidas. Uma parcela dos cidadãos decidiu então que a melhor forma de reconstruir o tecido social, cultural e político da comunidade seria o caminho de construir uma escola com as próprias mãos.
Da necessidade do cuidado dos pequenos, vislumbrou-se o cuidado da cidade inteira. O detrito dos tempos idos virou matéria prima para a construção do novo. Com a venda de metais velhos, restos de bombas e construções abandonadas, começou a ser construída a velha creche. Um jovem pedagogo, chamado Loris Malaguzzi, inspirado pelas ideias novas de Jean Piaget, Lev Vygotsky, John Dewey e Maria Montessori, passava de bicicleta pelo local e se encantou com o que viu.
Começou assim o processo de construção da rede de escolas infantis e creches de Reggio Emilia. Hoje já são mais de 13 creches e 21 pré-escolas na cidade, contemplando 40% da rede pública do município, com o apoio da Fundação Reggio Children e do Centro Internacional Loris Malaguzzi.
DESENVOLVIMENTO
O trecho do poema do pedagogo e educador Loris Malaguzzi, que reconhece as habilidades das crianças, resume a abordagem pedagógica presente na educação infantil de Reggio Emilia, cidade localizada ao norte da Itália, com cerca de 170 mil habitantes. Essa experiência educadora foi reconhecida como a melhor do mundo em 1991, mas a história teve início bem antes. Com o término da Segunda Guerra Mundial, e a cidade em ruínas, um grupo de cidadãos sentiu a necessidade de reconstruir o tecido social, cultural e político da comunidade e materializou a vontade por meio de uma escola para crianças pequenas – a escola 25 Aprille (25 de abril, em português), em Villa Cella. Construída a partir de um esforço